sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Capítulo Vinte e Cinco - Promessas

O quarto estava silencioso.
Na verdade toda a casa parecia estar envolvida em um silencio mortal. Não que eu não goste dele, na verdade antigamente ele era o meu maior aliado, mas agora silencio significava pensar, e pensar significava entrar numa área proibida de minha mente.
Bem, daqui a seis dias eu me tornaria vampira.
Uma risada ecoou no quarto vazio. Demorei alguns segundos para notar que ela era minha.
Me tornar vampira não era nenhuma piada, meu riso tinha mais a ver com nervosismo do que algo que tivesse graça.
Olhei para a minha cama vazia. Matt havia passado a noite comigo, seu queixo apoiado no topo da minha cabeça. Eu fiquei ciente dele ali cada segundo e ao contrario do que eu achava, só consegui dormir por poucas horas.
Algo dentro de mim estava mudando.
Me pergunto se isso não é coisa da minha cabeça, já que comecei a sentira mudança assim que descobri que ele estava acontecendo.
Meu corpo estava cansado. Mas um cansado diferente de tudo que eu havia sentido até hoje. Não era como se eu tivesse corrido duas quadras , ou andado de bicicleta durante uma tarde inteira. Minhas forças estavam se esgotando aos poucos. E a fraqueza só aumentava.
Mas eu não poderia comentar isso com ninguém, porque se isso caísse nos ouvidos de Sam, a coisa não ia ficar muito bem.
Comecei a ouvir sons vindos do andar debaixo. Vozes, certamente. Devem estar arrumando as coisas da festa, pensei.
Alguém bateu de leve na porta. Eu me sobressaltei, mas disse pra quem quer que fosse que podia entrar. Para minha surpresa era Sam. Por alguns segundos achei que de alguma forma ele tinha escutado meus pensamentos de como eu me sentia e veio me passar um sermão de ‘’ você-tem-que-me-contar-tudo-o-que-você-sente ‘‘, mas o sorriso em seu rosto dizia o contrario.
Ele trazia uma bandeja em suas mãos. Ele foi direto para minha cama a deixando lá. Eu me sentei ao seu lado.
- Café da manhã na cama? Nossa, obrigada. – disse pegando um pedaço de pão e o dividindo em pequenas partes com a mão.
Sam sorriu ainda mais e me beijou na testa.
Ele se levantou e andou até a janela, olhando para fora pacientemente enquanto eu comia.
Eu o observava. As vezes minha cabeça dava um estalo, e eu lembrava que tinha um irmão. Não que fosse algo fácil de se esquecer. É somente porque passei minha vida inteira acostumada a ser filha única, a não ter ninguém para dividir nada a não ser meus pais.
Ter Sam era algo novo e bom. Eu esperava me acostumar mais rapidamente e poder sempre associá-lo como alguém que para sempre estaria ao meu lado. Para sempre mesmo, no caso.
- Desculpe. – disse Sam com uma voz tão baixa que eu só notei que havia sido ele a falar porque estava o observando antes.
- Desculpar você por ...
- Por tudo. Por isso. Por você ter que se esconder. Por você está nessa situação. – seu rosto agora se contorcia numa careta de sofrimento. – Ah, Anne. Eu sinto muito por tudo.
- Eu não creio nisso. – disse incrédula.
- Eu sei Anne, você está passando por isso tudo por cul...
- Não Sam. – disse levantando – Eu não acredito que você está se culpando por uma coisa que você não tem como mudar.
- Por isso Anne. Eu sou incapaz de mudar. – eu podia ver o quanto ele estava se lamentando verdadeiramente por tudo aquilo.
- Não foi isso que eu quis dizer. – eu parei ao seu lado e afaguei de leve seu rosto já acostumada com a sensação gélida que iria sentir – Tudo isso aconteceu por diversos motivos. Você não tinha como controlar nenhum. Simplesmente aconteceu? Ok?
Ele não parecia convencido.
- Vamos viver o agora. – continuei – Tudo vai se resolver em breve. Tenho certeza. – o que na verdade eu não tinha. Mas eu tenho que ter fé e acreditar que tudo vai se solucionar.
Ele afagou de leve meu cabelo e colocou uma mecha por de trás das minhas orelhas.
- Espero que sim, Anne. E como eu quero que sim.
Eu sorri de uma forma afável para ele, e olhei novamente para a janela. Desde que eu chegara aqui o tempo não estava dando trégua, chovia sem parar e quando não, estava muito frio para por os pés lá fora. Não que eu não gostasse de ficar nessa casa, na verdade a sensação de estar protegida que ele me dava, era tudo que eu precisava nesses últimos tempos. Mas não iria me fazer mal dar umas voltas pelo jardim ou até mesmo a prometida volta com os cavalos que Matt me sugerira assim que cheguei aqui.
- As vezes custo a acreditar que estou longe de casa.
As palavras saíram da minha boca antes que eu pensasse que talvez Sam pudesse interpretar aquilo de uma forma errada.
- Casa digo, Foester. – disse tentando consertar o meu erro. – Talvez seja esse clima que já é comum para mim. Sempre acho que vou conseguir avistar a praia se olhar bem ao fundo da floresta, mas não. É estranho.
Se Sam interpretou aquilo de uma forma ruim ele não demonstrou. Pude notar um pequeno sorriso em seu rosto.
- O que foi? – perguntei.
- Nada, na verdade. Só estou lembrando quando você foi a minha casa lá. Parece que isso aconteceu a algumas décadas atrás, mas não.
Eu me peguei sorrindo também.
- Desculpe por aquele dia. Eu não acreditei em você.
Agora era ele que me olhava com uma expressão incrédula.
- Agora é você se desculpando por coisas que você não teve culpa.
- Talvez isso seja genético. – disse abrindo mais o meu sorriso, e ele fazendo o mesmo.
Sentei em uma das cadeiras perto da janela e Sam fez o mesmo. Ficamos ali olhando para o nada por algum tempo antes de eu quebrar o silencio com uma pergunta que nunca havia me ocorrido anteriormente.
- Sam?
- Sim? – disse ele parecendo ter sido tirado de algum devaneio.
- Não é coincidência demais você ter uma propriedade na cidade onde eu morava? Tipo, estamos perto e não sabíamos?
Ele riu.
- Não Anne. Não houve nenhuma coincidência. Simplesmente planejamento.
- Planejamento?
- Sim, planejamento e uma boa conta bancária. Eu comprei aquela casa assim que soube que você morava ali. Facilitava as coisas caso a outra casa fosse descoberta pelos outros.
Fazia sentido.
- E a outra casa? Comprada também?
Ele virou na minha direção.
- Oh não. Aquela casa a alguns anos atrás servia como moradia para algum de nós também. Mas fora abandonada. Quando eu descobri tudo, fiz questão de reativá-la, fazia parte dos meus planos ficar lá por mais um tempo, para você ir se acostumando com tudo. Mas tudo deu errado, como você sabe.
Eu sabia que tinha entrado em um assunto que podia fazer com que ele voltasse a pensar que a culpa de tudo era dele então apenas assenti.
- Sabe, gostaria de poder ver a Torre Eiffel daqui. – disse, tentando desesperadamente mudar de assunto.
Sam riu novamente.
- Ela está longe daqui Anne.
- Me promete um dia me levar lá?
- Sim, prometo pequena.
Sorri satisfeita.
- O que você faz quando não está aqui?
Ele fingiu um interesse excessivo em uma de suas mãos.
- Bem, tenho muita coisa para cuidar. Resolvo o problema de muitos de nós. É mais complexo do que parece.
- Tem muitos lugares como esse? Digo, como essa casa?
- Muitos. – disse ele. Era difícil de engolir isso. Muitos lugares como esse significava que havia muitos deles vivendo por ai.
- Você cuida de todos? De todos os lugares?
- Oh, não. Cuido de boa parte. Ajudo a resolver problemas quando eles aparecem. Michael me ajuda também. Além disso, em cada casa há tipo um líder que ajuda a deixar tudo em ordens.
- Você vive pra isso não é mesmo?
- Tenho que viver, Anne. É meu destino. – disse ele. Pude sentir uma ponta de pesar em suas palavras.
- Essa droga de destino. Estou sinceramente me cansando dele.
Sam riu, mas pude sentir que foi somente superficial.
- Mas essa vida não me impede de fazer outras coisas. Tenho meus amigos, tenho a...
Cerrei meu olhos de uma forma divertida. Sorrindo levemente.
- Tenho a? – perguntei de uma forma inocente.
Eu o tinha pego. Ele olhou pra mim de uma forma boba. Ok, vamos supor que realmente eu não soubesse quem era. Estava obvio, mas ainda sim era mais divertido esperar que ele admitisse em voz alta.
- Ah Anne ... – ele estava envergonhado. Podia sentir pelo seu tom de voz. Eu engolia o riso.
Levantei uma das sobrancelhas como faziam em filmes. Ou pelo menos tentei.
- Ok, sua curiosa. A Eve. Tudo bem, pode começar.
Soltei o riso que prendia.
- Começar o que? Você acha mesmo que eu não desconfiava Sam? – forcei uma cara de desapontada.
- Se você sabia ...
- Foi mais divertido ver sua cara de envergonhado. E além do mais, você me forçou a falar quando era com Matt, só retribui, maninho.
Em menos de dois segundos ele se levantou e me pegou no colo. Apoiando minha cintura em seus ombros, e me jogou na cama.
- Ow, isso é injusto. Você é mais forte que eu. – disse, fazendo beicinho.
Ele bagunçou meu cabelo e apoiou a cabeça ao meu lado.
- Vocês dois juntos, deve ser engraçado. – comentei.
Sam apoiou a cabeça em uma mão e virou pra mim.
- Por quê?
- Vamos supor que você queira sair com seus amigos, se você mentir pra ela, pá ela lê sua mente. E você tá ferrado. Agora se ela quiser mentir pra você, você lê a mente dela e ela que vai estar ferrada.
Sam riu.
- Nós respeitamos a mente um do outro Anne.
- Ah claro. Você só não respeita a minha mente. – disse, indignada.
- Respeito a sua mente o máximo que eu consigo, Anne. Mas às vezes é necessário, preciso controlar o máximo das suas reações. Isso é tudo muito novo para você, muita informação. Qualquer coisinha pode fazer uma bomba explodir. – disse ele sinceramente.
Ele me olhava de um jeito que eu já conhecia. Acabei deduzindo o que vinha depois.
- Você não está aqui somente para conversar sobre relacionamentos, não é Sam?
Sentei na cama ereta e ele fez o mesmo. Pude sentir que ele não estava gostando muito do que vinha a seguir.
- Tenho coisas a conversar com você, sobre a sua transformação.
- Sam, não comece, você já sabe que tudo foi...
- Não, eu sei. Tudo está decidido. – disse ele, me interrompendo – Só queria te deixar a par de tudo. Das conseqüências.
Eu esperei que ele continuasse.
- Anne, a transformação é dolorosa. Tenho certeza que vai muito além de qualquer dor que você tenha sentido. E depois que começar, não tem como voltar atrás.
Eu sabia disso, mas eu estava disposta a arcar com as conseqüências.
- Além disso, tem uma chance de tudo der errado. – tristeza passou por seus olhos nesse instante – Vamos fazer de tudo para que dê certo, faremos tudo com calma e com vampiros experientes.
- Eu quero que você faça. – disse, firme.
- Anne, eu não sou tão experiente nisso. Tenho certeza que há...
- Eu quero que você faça. – repeti.
Ele não pareceu muito contente com a minha insistência.
- Queria também saber se você tem alguma duvida. É serio Anne.
Pensei por alguns instantes. Eu tinha duvidas? Oh Deus, muitas. Mas que ele pudesse me responder, algumas.
- Michael me disse uma vez que o que faz vocês diferente dos outros, é uma escolha. – comecei sem jeito.
- Bem, sim. Quando nós somos transformados somos todos iguais. O que nos faz diferentes é a capacidade de saber o que é certo ou errado. Nós aqui, nos alimentamos com aquele sangue sintético, que você tomava. – Sam fez uma pausa avaliando a minha expressão – Nos alimentamos também de sangue de animal que caçamos nas florestas. E raramente com sangue humano que nós compramos em bancos de sangue. Mas isso só acontece em situações extremas em que temos que ficar mais fortes ou nos regenerar mais rápido. Os outros não, eles escolheram se alimentar somente dessa ultima forma e ao invés de conseguir da forma que fazemos, eles vão direto a fonte.
Engoli seco. Não gostava de imaginar isso.
- E a imortalidade?
Sam me deu um meio sorriso.
- Sim, a imortalidade. Acho que ela não deveria ser dita assim. Não somos completamente imortais.
- É eu sei, são imortais até quando alguém resolve arrancar a sua cabeça. – disse, repetindo as palavras de Luke.
Sam ficou brevemente espantado.
- Sim. É isso. Mas a nossa imortalidade vai também da forma que nos alimentamos.
- Como assim? – perguntei.
- Bem, a parte que nos alimentamos com o sangue animal é porque para manter a nossa imortalidade – Sam fez aspas no ar – precisamos disso para nos manter parados nessa condição. Coisa que o sangue sintético não consegue fazer.
Olhei para ele confusa. E ele pareceu entender que eu não havia compreendido a sua explicação.
- O sangue que nos alimentamos é que nos faz parar no tempo. Caso pararmos de nos alimentar dessa forma, tomando sangue sintético ou simplesmente não nos alimentando, o ponteiro do nosso corpo passa a girar normalmente, como o de um corpo humano.
- E assim envelhecendo. – completei. – Então isso explica por que há tantos aqui com idades diferentes.
Sam me deu um sorriso orgulhoso.
- Sim. A maioria de nós nos transformou na sua idade. Pelo menos filho de vampiros sim. Alguns resolveram permanecer na idade que estavam, e estão vivendo como adolescentes até se cansarem, outros usaram o esquema de se alimentar só da forma sintética e envelhecer até chegar na idade que deseja viver. Isso é bem comum. Muitos não gostam de viver a eternidade mostrando a carteira de identidade para entrar em algum lugar, ou ter que estudar sempre e sempre.
Pensei sobre isso. Fazia sentido.
- Nossos pais foram um exemplo.
Não consegui entender de primeira o que ele estava falando.
- Nossos pais. Eles não envelheceram rapidamente. Eles passaram uma boa parte como adolescentes e logo depois decidiram envelhecer. – disse Sam.
- Espera. Você está querendo dizer que eles não tinham tipo, 20 e poucos anos quando... morreram? – odiava dizer essa ultima palavra.
Sam estudou minha expressão e provavelmente minha mente antes de prosseguir.
- Eles tinham 192 anos quando morreram.
Meu queixo literalmente caiu.
- 192 anos? – perguntei, minha voz saindo mais histérica do que eu esperava.
- A maioria dos daqui são muito mais velhos que isso.
Minha mente processou essa novidade com certa relutância. Todos aqueles que pareciam ter 19, 20 ou um pouco mais que isso, tinham na verdade séculos de vida.
Eu virei instantaneamente para Sam.
- Você não tem tipo, 400 anos de idade não é?
Sam riu divertido.
- Não Anne. Eu só sou três anos mais velho que você.
Posso dizer que me senti aliviada.
- Mas estou na base do sangue sintético.
Olhei profundamente para ele, estudando seus olhos verdes claro.
- Por que quer envelhecer? – perguntei.
- Não sinto que todos me levam a sério aparentando ser tão novo. – ele parecia meio amargurado.
- Eu te levo. – disse, tentando melhorar as coisas.
- Isso é bom.
Ele sorriu.
- Alguma outra pergunta?
Algo surgiu na minha cabeça no mesmo instante que ele perguntou.
- Meus avós ...
Deixei morrer o restante da frase. Sam entendeu e ele não parecia surpreso por eu fazer essa pergunta.
- Por parte de mãe morreram. Ambos.
Lembrando do único jeito que eles tinham como morrer, um arrepio passou pela minha espinha.
- Há muito mais guerras entre ambos do que você imagina Anne. Costumamente são os governantes que acabam levando o golpe. Eu tinha apenas 13 anos quando aconteceu. Não tive muito que fazer. Michael assumiu tudo até que eu tivesse idade suficiente para tomar decisões.
Abracei meus joelhos tentando arrumar forças. Eu conseguia me sentir triste mesmo nunca tento conhecido eles. Faziam parte da minha família, da minha verdadeira, e isso doía.
- Você disse que por parte de mãe morreram. E pai? – perguntei, minha voz saindo meio rouca graças ao choro que eu estava segurando.
- Nosso avô morreu, como te contei. Ele morreu e Augustus assumiu o trono. Nossa avó está viva.
Sam deve ter visto meu rosto se iluminar com a idéia de haver mais alguém da minha família viva.
- Ela partilha do mesmo pensamento daquele monstro, Anne. Não seremos bem vindos. Ela ainda acha que foi um erro nosso pai ter fugido com a nossa mãe.
- Ela concordou com ele matando o próprio irmão? O filho dela? Oh Deus. Isso é surreal.
- Esqueça ela. Não vale a pena.
Não quis dizer mais nada sobre isso. Sam parecia não gostar de falar sobre ela.
Eu ia tentar mudar de assunto quando ouvi um bep baixinho vindo bolso de Sam. Ele xingou alguma coisa que não pude entender e atendeu o celular, indo em direção a janela. Ele falou rápido e parecia realmente irritado em estar sendo interrompido. Assim que ele desligou ele veio na minha direção com o rosto com cara com que se desculpa.
- Eu sei, você tem que ir. – disse adiantando o que ele ia falar.
- Eu tinha programado passar mais tempo com você.
- Mas você tem deveres e não deve ficar aqui se importando comigo.
Ele beijou minha testa e me olhou novamente como quem se desculpa.
- Qualquer coisa, fale com alguém para se contatar comigo. Ok?
- Ok Sam.
Antes que eu pudesse falar qualquer coisa a porta já havia se fechado e eu estava sozinha novamente no quarto.
Apoiei meus cotovelos na cama, tentando absorver tudo o que Sam havia falado. Olhei para o quadro de minha mãe buscando forças.

________________________________________________________________________

Não tenho nem o que falar. Fiquei tempo demais devendo com vocês.
Agradeço a todos os comentários e aqueles que lêem meu livro, é serio.
Estava super enrolada durante esse tempo, e finalmente agora estou mais livre para escrever.
O primeiro livro esta acabando :(
O final já está até pré-escrito aqui.

Vou fazer de tudo pra postar um capitulo por semana ou até mais.

Ok, agora vou ser chata como sempre HAHAHAHAHA
quem lê e puder participar da comunidade:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=59609542

Soube recentemente que cadastraram o livro no Skoob, hahahahaha VALEU s2
Link aqui: http://www.skoob.com.br/livro/100190

Quem puder seguir o blog, agradeço e também, e um ultimo favor e talvez o mais importante.
Divulguem. Eu sei que é chato, mas se puderem dar uma forcinha, falando pras amigas, amigos, agradeço demais.

E comentem. AMO comentário de vocês.
Beijos Beijos s2